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EDITORIAL – Cien Digital #25

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Image: O menino da cordilheira, 2016, Esteban Vivaldi

EDITORIAL

Mônica Campos

Caros leitores, é com alegria que chegamos ao 25º Cien digital. Um trabalho realizado a partir da contribuição de múltiplos profissionais e instituições em que o Cien está presente.

Iniciamos com a apresentação de Anna Aromí, “Um moebius lacaniano”, em que a autora faz a leitura do encontro CIEN/CEREDA como uma forma de captar o real da psicanálise. Também por esta via, seguimos com o texto esclarecedor de Daniel Roy, “Pais Exasperados – Crianças Terríveis”, no qual aponta os embaraços de uma época no que se refere às funções parentais e às respostas das crianças.

Tendo em vista os vários lugares e temáticas, na rubrica Laboratórios temos a contribuição de diversos laboratórios: Laboratório Criar (SP), “Da prática à conversação ou da conversação à prática?”; Laboratório Digaí-Escola (RJ), “Surpresas da inter-disciplinaridade” e “Entre o questionamento agressivo e a apatia depressiva, conversação como campo de mediação subjetiva”; Laboratório Encontro de Saberes (SC), “As conversações: os atropelos, a pandemia e as novas possibilidades” e “A localização do que não se vê”; Laboratório Ciranda de Conversa (PR), “Educadores na pandemia: solitários e impotentes” e “Entre o vínculo e a educação: um impasse”; Laboratório Brota (MG), “Do impossível do furo à contingência de um parkour”; Laboratório Mãe e seus Filhos, “O sexual e a zona de fratura: perspectivas para uma prática com crianças e seus pais”. Vale destacar que todos os testemunhos das práticas nos laboratórios evidenciam a orientação e a sustentação pelos fundamentos do CIEN.

Os princípios e fundamentos do CIEN são atualizados e problematizados nas Contribuições de Ana Lydia Santiago, “O que falar quer dizer”, bem como de Maria do Rosário Collier do Rêgo Barros, “A originalidade da interdisciplinaridade do CIEN”. Ambos os textos foram apresentados na Manhã do Cien Brasil em 2018. Ainda nesta rubrica, podemos ler uma instigante contribuição de Flávia Cêra sobre o nosso tempo e seus efeitos em “A família em questão”.

Em Ponto de Vista, Cláudia Regina Santa Silva, responsável pelo laboratório O saber da criança, trata do funcionamento de um laboratório do CIEN, sua formação, seu percurso, seu encerramento e o que é possível extrair levando em conta a bússola desse fazer.

A rubrica Órbita apresenta o trabalho “Violência e confronto na adolescência: o que pode fazer Borda?” de Pedro Braccini (MG). Esse tema foi tratado no Núcleo de Psicanálise e Direito do IPSM-MG, considerando o uso do diagnóstico TOD/DSM-V (transtorno opositor desafiador) – como um transtorno de conduta da infância e adolescência – para nomear os fenômenos que fazem objeção à coesão do laço social.

Para concluir nossa revista Cien Digital 25 contamos com o CINE-CIEN realizado pelo Laboratório Ciranda de Conversa (PR) e sua construção a partir do filme “Meu nome é Ray”. A questão que se elabora é: sobre qual humanidade falamos? Tema contemporâneo e caro ao CIEN.

O Cien Digital 25 agradece imensamente a gentileza dos artistas Sílvio Jessé e Esteban Vivaldi que nos permitiram compor o trabalho da revista com beleza e sensibilidade cedendo as artes aqui apresentadas.

Boa leitura!

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